Pensam que amam.
Talvez em vertigem, não reclamam, enganam.
Cegas pelo equívoco do capricho.
Assim como um bicho, esquecem de pensar.
Esquecem de andar, olhar.
Talvez por receio em falar,
Deixam a vida passar.
Ferem o amar, ao se calar.
Antes, eu queria tanto voar.
Eu queria tanto poder amar.
Agora, quero apenas te olhar.
Respirar, o mesmo ar.
Pois se calar não é de todo mal.
Já que o sentimento se tornou banal.
No fundo da consciência, descanse em paz.
Este é para você, que tem fome de sentimentos tão dispersos.
Então tome, estes são seus últimos versos...
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