sexta-feira, 29 de julho de 2011

Olá Bela Flor

Olá bela flor, do campo, reluzente de amor,
Sempre e tanto.
Feita como manto, deu-me calor, tornou sabor.
Ressurgiu vigor, sem o impor.

Olá bela flor, que me fez sorrir, sentir, acreditar em alegria.
Talvez, fosse algo que jamais existiria.
Todavia, o ar puro a refletia, o chão tremia.
De uma vida que antes não fluía.

Olá bela flor, onde você está?
Queria te ver, ter, esquecer,
Esse ardor, sem sair de lá,
Sem te deixar, falar, acabar...

Olá bela flor,
Ultimamente, tenho pensado muito em você, em nós.
Repentinamente, em um brilho que não se vê, sua voz.
Inconsequente, quero enfim te entender, olhar.
Quero enfim te ter, amar.
E em um toque de mágica te encontrar,
Para juntos, então, podermos voar.

Olá bela flor, dona da minha vida, do meu amor...


Co-autoria dos versos adicionais: Gabriella Debiasi Baschirotto

sábado, 2 de julho de 2011

Igualdade Dialética

Se fossemos, não existiria patrão.
A cor, apenas classificaria em vão.
Se fossemos, não causaria dor.
O brilho nos olhos, teria valor.
Se fossemos...

Iguais, a natureza diz que não.
Se existir um predador natural, existirá uma vítima.
Destarte, seria mesmo igual? Eis a minha crítica.
Iguais, a natureza diz que não.

Se fossemos, existiria vida?
O olhar tocaria corações.
A emoção não seria contida.
A vida tornar-se-ia vivida.
Se tivéssemos emoções...