quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Felicidade diária

Será que as pessoas querem ser felizes todos os dias?
Cometendo deslizes sem ousadias e melodias?
Por que preferem viver na inconstância de alegrias,
Se a vida é um livro que se escreve melhor em coautorias?

Será que as pessoas querem a felicidade?
Por vez a rejeitam, na realidade.
Confesso que é mais tentadora a liberdade.
No entanto, é uma ilusão que se descobre tarde.

Se a vida é um livro melhor em coautorias,
Por que as pessoas não querem ser felizes todos os dias?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Olhares brilhantes

Olhares brilhantes,
Que tornam o mundo já não mais,
Jamais, como antes.
Pois tais, de tão vibrantes, parecem diamantes.
Mas distantes, vejo-os voar,
E por instantes,
Penso que vão voltar,
Ao lar, e renovar, meu ar.

Terra?

Um romântico não se atreveria a viver nas páginas esparsas de um lugar como a terra. Somente "viveria" fisicamente, eu diria.

Singular

A cada amor, uma nova vida,
Um novo esplendor,
Como as notas de um trompete,
Uma ida,
Que nunca se repete.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vida Real

Irremediável, a volta à realidade.
E fatalmente tudo retorna ao começo,
Um mundo avesso, não há verdade, uma vontade.
Sonhos e sonhos, brevemente, em torno daquela flor.
De um sonhador, da vida, sem calor.
De um sonhador, em busca do amor.
A um sonhador, a imutável, irremediável, volta à realidade, sem dor.

Ah vida real, quem dera viver sem tombos,
Quem dera não fossem sonhos.
Ah vida real, você por aqui outra vez,
Para acordar, e voltar, a essa insensatez.

domingo, 11 de março de 2012

Mundo Paralelo

Sorriso tão belo, cria, um mundo paralelo, faz o dia, ser alegria.
Ah, se o mundo todo fosse tão belo, a fundo, um elo, entre a alegria que irradia, um paralelo, que alivia...

domingo, 29 de janeiro de 2012

Últimos Versos

Pessoas pensam que vivem,
Pensam que amam.
Talvez em vertigem, não reclamam, enganam.

Cegas pelo equívoco do capricho.
Assim como um bicho, esquecem de pensar.
Esquecem de andar, olhar.
Talvez por receio em falar,
Deixam a vida passar.
Ferem o amar, ao se calar.

Antes, eu queria tanto voar.
Eu queria tanto poder amar.
Agora, quero apenas te olhar.
Respirar, o mesmo ar.
Pois se calar não é de todo mal.
Já que o sentimento se tornou banal.

Sem mais clemência, saiba que aqui jaz.
No fundo da consciência, descanse em paz.

Este é para você, que tem fome de sentimentos tão dispersos.
Então tome, estes são seus últimos versos...